No último dia 05/03 participei do Business SandBox, promovido pela B2B Macth. Entre tantas excelentes apresentações, pude tirar alguns aprendizados e insights. Todos falando de Metaverso. Afinal, o que é Metaverso? O que não é? E no que isso influencia a sua vida e a da sua empresa?
Não é à toa que venho estudando e escrevendo bastante sobre este assunto. Como empreendedor no presente sempre de olho no futuro, o Metaverso é a nossa nova realidade. Mesmo que não possamos tocá-lo, ele já existe. E precisamos estar preparados para quando essa revolução chegar com tudo. Tanto na vida profissional quanto na pessoal.
Até porque nós já estamos vivendo o futuro.
Aprendizados e insights sobre metaverso
- Hoje, segundo a Kantar, quase 5 milhões de brasileiros já estão no Metaverso. Você está? Sua empresa está?
- De acordo com a Accenture, 71% dos executivos acreditam que o Metaverso impactará positivamente suas empresas. Ele trará uma série de possibilidades para o mundo dos negócios.
- Segundo um estudo da Gartner, até 2026, 25% das pessoas passarão pelo menos 1 hora por dia no Metaverso. Esse é mais um motivo para começar a entendê-lo melhor, já que você poderá ganhar muito dinheiro através dele.
- Metaverso é a descentralização centralizada: é um conjunto de tecnologias, padrões de design e práticas, que transfere o poder e o controle de autoridades centralizadas.
- Blockchain é uma das megatendências que moldam o Metaverso. Algumas outras estão relacionadas à simulação da realidade e contação de histórias, ao mainstreaming virtual e à exposição do desejo versus a violência, e às plataformas abertas e força de trabalho. E todas são relacionais e sociotécnicas.
- O que leva as pessoas ao Metaverso é a experiência, tudo que tenha a ver com comunidades. E aqui entra o marketing do complexo conteúdo-comunidade. Entra ferramentas de inbound e outbound de experiências e de detecção de presença em tempo real. Inclui curadoria, conteúdo e plataformas de mensagens.
- O Metaverso é o mundo desmaterializado. É onde cada um se envolve e se expressa nos jogos, na música, nos esportes, nos eventos, nas conversas, nos exercícios, nas viagens e até na vida sexual. É o físico sem ser material, cujo acesso se dá pela tecnologia.
- É preciso questionar os impactos psíquicos do Metaverso: se é um mundo desmaterializado, o que é o ser humano ali, seu corpo, qual o limite entre o que é desejável e o que é doloroso?
- O Metaverso também traz impactos no mercado, mas agora no metamercado. O subjetivo vale muito mais, então o acesso às emoções é primordial. Mas, como acessá-las sem ferir o princípio da privacidade?
- O metamercado estará em todos os setores conhecidos: metavarejo, metasaúde, metatransporte, metafinanças, entre outras infinitas possibilidades.
O social também é impactado pelo Metaverso.
E aqui entra algumas questões como:
- ética (será que a ética como a conhecemos será suficiente?)
- política (onde estará e qual o papel do Estado?)
- de organização social (como o ser humano vai se organizar em mundo de ausência de corpos materiais, mas com excessivo uso das emoções?)
- leis, limites, controle (quem controla o que e o que limita quem?)
- “jardins murados e jardins abertos”.
Resumindo, o Metaverso trata sobre padrões complexos, comunidades profundas, experiências e emoções, mundo desmaterializado, camadas tecnológicas, mercado. É a oportunidade de criar novas realidades. O Metaverso trata na verdade sobre tudo isso e muito mais, tanto que muito ainda nem sequer imaginamos.
E para finalizar, gostaria de agradecer à Anna Flavia Ribeiro, fundadora da Tribo Polimata, especialista em inovação e alta performance. Ela fez uma palestra brilhante no evento e muito do que trouxe aqui aprendi com ela.
E um agradecimento especial também à toda equipe da B2BMatch, por ter reunido 80 grandes CEO’s e C-Levels de todo o Brasil para o evento.
Parabéns e sucesso a todos!
Deivison Pedroza – Investidor / Conselheiro / CEO / Palestrante