Qual a melhor empresa para se trabalhar?

A resposta a esta pergunta é ao mesmo tempo simples e complicada: a melhor empresa para trabalhar é a sua! Isso mesmo, a que você trabalha.

Se você acredita que não é a empresa onde você trabalha, há algo errado com você! Tudo bem que a vida não é fácil. Eu sei muito bem. Eu só cheguei aonde estou porque eu tive que abrir mão de algumas situações para conquistar outras. Ou seja, sair da zona de conforto.

Se você ainda insiste que a sua resposta é “que o melhor lugar para trabalhar, não é onde você está”, então reflita: qual o bem você está fazendo a você? Quão satisfeito você está? O quanto você contribui com a sua equipe? O quanto você contamina o ambiente com suas lamentações?

Estou sim te instigando a repensar, a olhar para você com mais “amor-próprio”. Analisar e planejar métodos de mudanças de vida podem te ajudar a se fortalecer e entender o que te impede de trabalhar naquela empresa que você tanto sonhou em estar. De repente, você até chegue à conclusão de que foi tudo ilusão.

A melhor empresa para se trabalhar é aquela que nos faz crescer como ser humano, como profissional, que nos coloca diante de desafios e nos transforme em grandes líderes. E não falo de cargo, falo de autoliderança mesmo. Porque antes de nos tornamos líderes dos outros precisamos ser líderes de nós mesmos.

Preparado para essa mudança?

Asseguro que não será fácil. Mas, a jornada será sensacional. E os motivos são muitos: você vai aprender a ser resiliente diante dos obstáculos, a cair de 3 metros de altura mas depois subir 6 metros. Também vai aprender que decisões não se baseiam em julgamentos, mas nos fatos. E vai começar a olhar para você e para o outro com mais empatia.

Confie! A jornada vale a pena!

A sua empresa é o melhor lugar para se trabalhar

Tudo bem se a sua empresa já foi o melhor lugar para se trabalhar. Mas, se hoje, ela não é, e você está convicto disso, planeje-se ou peça demissão, se você puder. Para analisar se uma empresa é realmente boa para se trabalhar, analise se ela preza pela individualidade das pessoas. Para isso, essas organizações devem ter claro 03 fatores:

1. Confiança

A confiança deve existir entre os seus líderes e liderados. Ela é construída através da comunicação impactando de forma positiva o relacionamento interpessoal e gerando sinergia no trabalho em equipe, que consequentemente influencia na alta performance e em resultados extraordinários. E não é papel só do Líder transmitir confiança, mas também dos liderados. Quando há esse equilíbrio não ocorre comprometimento nos objetivos propostos e todos compreendem do porquê as coisas são feitas como são.

Reflita agora, o quanto você confia na empresa onde trabalha? Em seus colegas de trabalho? Em seu Líder?

 Confiar significa não agir de maneira oportunista, pensando apenas em si e tirando proveito da equipe da empresaLembre-se que a confiança é uma via de mão dupla, na qual criamos oportunidades no formato coletivo.

2. Prazer no trabalho

Sentir prazer no trabalho impacta significativamente na sua saúde mental e bem-estar. Sem falar de outros benefícios como a satisfação com a vida, melhoria da comunicação, a criação de um senso de propósito, a busca por metas nobres.

O pai da Inteligência Emocional, Daniel Goleman, em seus diversos estudos constatou que quanto mais desenvolvermos a nossa inteligência emocional, mais evoluímos profissionalmente. Isso ocorre porque passamos a gerenciar as nossas emoções com mais consciência, impactando no nosso comportamento individual e coletivo. Sem falar que nos ajuda a desenvolver nosso nível de resiliência ao estresse, por exemplo.

Uma dica que eu te dou: se está insatisfeito com o seu trabalho e com a empresa onde está, busque refletir como tem lidado com as suas emoções, se elas transmitem uma mensagem adequada, evitando ruídos na comunicação e triangulações.

3. Empatia

Esclareço antes que empatia nada tem a ver com sentimentalismo e não significa adotar as emoções das pessoas como suas ou tentar agradar alguém. Esse conceito não está adequado ao que de fato a empatia é.

E o que é empatia, então? Empatia é levar em conta os sentimentos das pessoas, considerando os acontecimentos e outros fatores, para que seja possível tomar decisões sensatas, sem fazer julgamento ou crítica.

Temos que ter consciência de que, como seres humanos, nós somos um “poço de emoções”, e que por isso precisamos aprender a controlá-las, ou melhor, gerenciá-las. E quando desenvolvemos essa capacidade, conseguimos olhar a situação como expectadores e entendemos melhor a situação, melhorando nossa percepção a respeito do problema e encontrando meios de gerenciar conflitos, principalmente aqueles de caráter individual.

A empatia é um forte aliado para nos conectarmos ao outro, melhorando nossos relacionamentos e até mesmo nos levando a perceber o que nos motiva e o que motiva as outras pessoas com quem nos relacionamos.

Dedicação não é sacrifício

Reflita sobre os três aspectos exemplificados acima: confiança, prazer no trabalho e empatia. E lembre-se de que toda empresa é constituída por organismos vivos: PESSOAS. Então, se uma empresa é a melhor para se trabalhar, estamos falando que as pessoas que lá estão se respeitam, trabalham em equipe, assumem seus papeis com compromisso e responsabilidade. Isso significa que somos nós, PESSOAS, as responsáveis por influenciar e tornar o ambiente de trabalho sadio e harmônico.

Estes três fatores somente existem se uma liderança aplica regras de maneira justa, busca sempre melhorar sua relação com seus liderados e entre eles, e se há investimento no desenvolvimento dos colaboradores, como a promoção de treinamentos, a comemoração de resultados e a realização de práticas positivas para os relacionamentos no ambiente de trabalho. E é isso que eu tento sempre fazer, todos os dias, para todos os meus colaboradores.

Um detalhe importante e que faz muita diferença é a maneira como eu enxergo as pessoas que trabalham comigo. Eu prefiro sempre chamá-las de colaboradores e não de funcionários. Por um simples motivo: porque são estas as pessoas quem contribuem diariamente para o sucesso das empresas que criei. Sem elas, seria apenas ideias em papeis.

O crescimento que as empresas vivem hoje são méritos daqueles que acreditam no propósito do líder – neste caso eu, mas que também acreditam no valor, na cultura e no sucesso da empresa, dedicando-se nessa caminhada de forma harmônica e alinhada a jornada coletiva.

Quando falo de dedicação, falo de se sentirem à vontade para expor ideias, sugerirem mudanças no trajeto, usarem a autonomia para tomarem decisões nos projetos em que estão envolvidos, visando o coletivo. Dedicação nada tem a ver com “trabalhar demais”, “virar noites”, “se desgastar”, “se sacrificar”.

É comum empresas usarem esse termo “dedicação” para dizerem que todas as pessoas das empresas, estão em busca dos mesmos objetivos, colocando em prática seu conhecimento, competências e habilidades, pois sabemos que não conseguimos resultados agindo com individualismo.

Lidere-se sem Mimimi

E por falar em liderança, você conhece meu livro “Lidere-se sem mimimi”? Ele é perfeito para poder entender como se tornar uma liderança para você e para a sua empresa. E se quiser saber mais sobre Liderança, adquira o livro “Lidere-se sem mimimi”, só clicar neste link.

Depois do isolamento social, estabeleceu-se novas relações de trabalho, exigindo de nós novas habilidades. E neste livro busquei clarear essa jornada de autotransformação, fator essencial para trilharmos esses caminhos em busca de nos tornarmos líderes e nós mesmos, sem frescura, sem chatice, sem mimimi, indo direto ao ponto.

Eu sempre gosto de falar sobre esse assunto, pois equipe engajada e com autoliderança é a chave para o sucesso de qualquer projeto. E uma das formas que busquei nos meus negócios de gerar autonomia nas equipes e para se despertarem para a autoliderança foi implementar estratégias como:

  • Papo Reto

Este era o momento de falar sobre os objetivos da empresa, o que estava sendo feito em cada área, os resultados obtidos, para onde vamos, como faremos para chegar lá. Era o momento de a Alta Direção dizer a todos da empresa o que estava sendo feito para que todos possam executar suas atividades da melhor forma possível.

E era, também, um momento para os colaboradores fazerem suas críticas e obterem um posicionamento da Direção.

  • VG Hero

Criado especificamente para os estagiários, eu queria escutar as ideias de cada um. Era um momento deles se posicionarem e sugerirem novas ideias para o “fazer” de um modo diferente, inovador e ágil.

  • Happy hour

Destinada a encerrar a semana com mais leveza e entrosamento entre os colaboradores. Era uma forma de fazer as pessoas se entrosarem mais, sem a formalidade do trabalho.

  • Quebra de departamentos com transição para times com formatos de startups

De vários projetos internos, criei Equipes para desenvolverem projetos da ideação até a implementação. Esse formato ajudou muitas pessoas das Equipes a construírem sua própria Liderança e também me mostrou que havia líderes sem as devidas competências e habilidades.

  • Portas abertas para falar comigo

Sempre gostei de escutar as pessoas, principalmente meus colaboradores. Por eles estarem sempre na linha de frente com o cliente, com os processos e com os problemas, eu tinha como princípio ter as portas abertas para que pudéssemos alinhar, reposicionar, discutir melhorias e até mesmo intervir em problemas mais sérios de forma alinhada e com visão coletiva para o negócio.

  • Horários flexíveis

Mesmo antes do isolamento social, sempre achei importante que as pessoas fizessem sua própria gestão de forma consciente e responsável. Por isso, nunca gostei do famoso modelo “batedor de cartão”. Os benefícios são ótimos para ambos os lados. Porém, às vezes, acontece a falta de autogestão impactar no trabalho do outro, atrapalhando todo o fluxo. Aí entra a hora chata. Os líderes de áreas e projetos se sentem prejudicados pela falta de comprometimento e responsabilidade de seus liderados, exigindo uma conversa direta, sincera e franca. Quando a comunicação ocorre de maneira responsável, tudo se revolve.

  • Permissão a erros como aprendizados

Acho válido que a ideia de aprendemos com os erros. E mantenho isso nas minhas empresas. Contudo, não admito insistir no erro. Ou seja, manter o fluxo no mesmo caminho quando sabemos, por experiência, que não dará certo.

  • Inclusão já inserida no DNA da empresa

Em todos os meus negócios sempre fiz questão de manter no DNA a diversidade, a inclusão e o senso de pertencimento como aspectos inegáveis e inquestionáveis para toda a empresa. Assim, vou criando e recriando ideias com o objetivo de fazer as pessoas gostarem do seu trabalho, colocando em prática o que elas têm de melhor: seu talento. E meu único desejo é que elas se sintam felizes, realizadas consigo mesmas.  E que sintam satisfação, simplesmente por fazer parte desse lugar.

Cultura

Para mim, é fundamental viver a cultura organizacional no dia a dia, mantendo respeito, inspiração, fala e escuta, agradecimento, desenvolvimento, cuidados, celebração e compartilhamento. Aliás, estas práticas ajudam a criar um ambiente de trabalho sadio, harmônico e de satisfação.

Portanto, se você sente confiança, orgulho de estar ali naquela empresa, colocando suas habilidades e competências em prática, agradeça. Isso significa que, antes de tudo, você faz por você!

Em todos os lugares que já trabalhei, antes de começar a empreender, sempre tive um olhar e um sentimento de satisfação de estar ali. E você, consegue refletir o quanto sua satisfação em estar onde está, é exclusivamente da sua responsabilidade? Enfim, decidi escrever esse texto para saber se vocês também têm esse sentimento, se vocês sentem que trabalham em um lugar excelente ou se acomodaram em estar ali e por isso, bate aquela insatisfação.

Como vocês se veem hoje em relação ao local de trabalho de vocês? E quais características vocês consideram importante para dizer que determinada empresa é a melhor para se trabalhar?

Ou aproveite e baixe meu e-book sobre Liderança e Cultura.

Vamos conversar e conquistar melhores resultados para a sua Gestão?

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